quarta-feira, 27 de maio de 2009

Chuva de Meteoros










Os meteoros consistem em pequenas partículas sólidas que vêm do espaço, que quando entram na atmosfera terrestre deixam para trás um rasto brilhante. Este fenómeno resulta da fricção gerada nas camadas superiores da atmosfera e das altas temperaturas que provocam a combustão de gases.
Este fenómeno pode ser observado a olho todos os dias, a qualquer hora, em locais com boas condições de visibilidade, isto é, longe de fontes luminosas.
Existem certas alturas em que se pode observar centenas de meteoros por hora – as chamadas “chuvas de estrelas”. Nestas ocasiões um grande número de meteoros atravessa a atmosfera terrestre. Estes períodos acontecem, quando a Terra no seu movimento de translação em redor do Sol, atravessa regiões de grande concentração de pequenas partículas rochosa, deixadas por cometas ou asteróides que se encontram no nosso Sistema Solar.
Raramente, alguns pedaços rochosos maiores atravessam a atmosfera e chegam à Terra, provocando uma cratera de dimensões variáveis.





Aqui encontra-se um calendário de chuvas de meteoros mais importantes:

Nome da “Chuva de Estrelas”
Período de actividade
Radiante
Quadrantidas
2 - 5 Janeiro
Entre Boieiro e Ursa Maior
Aquáridas
5 – 6 Maio
Na parte norte de Aquário
Perseidas
11 – 13 Agosto
No Perseu
Oriónidas
20 – 23 Outubro
Entre Orionte e Gémeos
Táuridas
2 – 5 Novembro
Entre as Pleiades e as Híades
Leónidas
17 – 18 Novembro
Perto da cabeça do Leão
Gemínidas
13 – 14 Dezembro
Perto do Castor, nos Gémeo
Fonte: http://teknospace.no.sapo.pt/meteoros.htm

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nebulosas

As Nebulosas são nuvens de poeiras, Hidrogénio e Plasma. São constantemente regiões de formação estelar.
O processo de formação das estrelas é muito violento e podem formar grande número de planetas e de sistemas planetários.
Durante o processo de explosão,os materiais lançados para o espaço.Existem varios tipos de nebulosas:as de emissão, reflexão,escura e planetarias.
A nebulosa de Orion , e um exemplo de uma nebulosa de emisão.Estas nebulosas caracterizam-se por difundirem energia em forma de radiação e por terem uma cor avermelhada.
As nebulosas de reflexão são nuvens de poeiras que refletem a luz das estrelas que se encontram na sua vizinhança.
A Nebulosa da Tarântula é conhecida como 30 douradas ou NGC 2070. Pertence à Grande Nuvem de Magalhães e localiza-se na constelação Peixe-Espada e é maior nebulosa de emissão. Tratava-se de uma estrela, mas em 1751 Abble Lacaille identificou-a como uma nebulosa.
Esta nebulosa possui magnitude aparente de 8 e a sua distância aproximada é de 160.000 anos-luz. É a mais activa do Grupo Local.



Nebulosas Escura

As Nebulosas escuras são grandes nuvens moleculares que aparecem em regiões pobres em estrelas, onde o pó do meio interestelar parece estar concentrado. Estas podem ser vistas a obscurecer parte de uma nebulosa de emissão ou reflexão.É possivel observar este tipo de nebulosas na nossa galàxia,pois nessas zonas observam-se manchas mais escuras.A nebulosa escura mais conhecida e a nebulosa cabeça de cavalo,que se situa na constelação de Orion.



Nebulosas de Olho-de-Gato
Uma das nebulosas planetarias mais curiosas é a Nebulosas de Olho-de-gato. É uma nebulosa planetária que se encontra na constelação Dragão e foi descoberta por William Herschel em 15 de Fevereiro de 1786.


Descobre o teu céu

Em Dezembro de 2008 a turma do 7ºE da Escola Matilde Rosa Araújo participou no Concurso “Descobre o teu Céu”. Este concurso foi promovido pelo Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e pelo Museu da Ciência da Universidade de Lisboa.
Esta iniciativa pretendia não só desenvolver o gosto pela Astronomia, mas também estimular o espírito de observação, a criatividade e capacidade imaginativa dos concorrentes e simultaneamente, encorajar a pratica da escrita. Formamos grupos de 5 alunos. Cada grupo seleccionou um mapa, de quatro zonas seleccionadas no Hemisfério Norte. A partir das estrelas representadas construímos novas constelações às quais foram associadas histórias.
Este é um dos trabalhos realizados na aula e quisemos partilha-lo convosco.

A Via Láctea

Em noites limpas sem lua, longe das luzes da cidade pode-se observar no céu uma parte nebulosa atravessando o hemisfério celeste de um lado ao outro.
Essa parte nebulosa chama-se Via Láctea devido ao seu aspecto que, aos povos antigos parecia um caminho esbranquiçado como o leite.
A sua parte mais brilhante esta na direcção da constelação Sagitário.
No ano de 1609, Galileu Galilei, quando apontou o seu telescópio para a Via Láctea, observou que ela era constituída por uma enorme parte de estrelas.
Ao terminar o séc. XVIII, o astrónomo William Herschel, famoso por ter descoberto o planeta Úrano, traçou a Via Láctea com o seu telescópio de 1,2m de diâmetro, dizendo que todas as estrelas tinham a mesma luminosidade.
Herschel contou o máximo de estrelas que podia, observando as diferentes direcções, concluindo que a Galáxia era um planeta achatado.
Como ele aparentemente observava o mesmo número de estrelas em qualquer linha de vista ao longo do plano, concluiu que o Sol provavelmente estava no centro da Galáxia.